PSOL não é estrela, é satélite

O que poderia ser um partido que orbitaria mais à esquerda do pragmatismo político que tem orientado o PT que gravita mais ao centro, o PSOL tem caminhado celeremente para à direita, caminhando lado a lado com o PSDB, DEM, PPS e PV.
Na ânsia de ser diferente do PT, o PSOL entrou de gaiato no navio da oposição conservadora tupiniquim e virou o moleque de rua que bate pelos patrões.
O quebrador de vidraças que a direita costuma usar para dar um craw legal.
Não reconhece sequer os muitos avanços conquistados pelo PT rumo a uma sociedade mais igual, sonho de um projeto socialista ou social democrata.
Para ser oposição desconhece esses avanços e a má companhia com quem tem andado durante as manifestações dizem o rumo que ele está tomando.
Talvez na ânsia de ter um lugar ao sol na política brasileira, mesmo com sua ideologia arcaica e ultrapassada de negação do capital como algo indelével a sociedade humana, mesmo parecendo um bando de caducos fedendo a naftalina ideológica, o PSOL tem andado com a banda podre que criou o estado de coisas que ele condena com tanta veemência.
Bem mais paradoxal que o pragmatismo petista.
Ao invés de descolar um lugar ao sol, o PSOL periga virar mais uma noiva do PSDB e da direita jegue tupiniquim nacional, como virou o PPS.
Vai ser a noiva maluca, mas mesmo assim só uma noiva.
E talvez uma noiva viúva.

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