A Barelândia depois do ovo

Parece que tudo está calmo nessa sexta ensolarada no território úmido e quente da Barelândia, terra dos honoráveis guerreiros Barés.
A tempestade causada por uma tal de ovada não sei o que não sei o que lá deixou as redes socais agitadérrimas durante a semana.
Houve conflito territorial entre os cabos eleitorais vorazes como piranhas com fome.
Os blogs de aluguel estraram em choque pelo jabaculejo que rola solto em época de campanha.
Ninguém sabe de onde vem, mas que tem muito tem.
Olhando de cima as coisas parecem dentro da “normalidade”.
Os carros continuam passando languidamente pelas ruas esburacadas e congestionadas, com seus motoristas recém-saídos da popa da canoa dirigindo como se nelas ainda estivessem.
Seus carros reluzentes recém-saídos da fabrica por causa do IPI reduzido desfilam sua paz interior dentro de um caos que se aproxima.
A saída para a Ponte do Bilhão deve ser a pedida de hoje.
O majestoso Rio Negro, verdadeiro solo Baré impávido por baixo das rodas de borracha dos carros de aço.
Todos indo embora dessa cidade afavelada pelo abandono de trinta anos de administração desse grupo que insiste em não largar o ovo da serpente.
As pontes sempre serviram para atravessar as almas para algum lugar depois de aqui desse momento.
A Barelândia não será abandonada por mim.
Me amarro na Barelândia.
Apesar desse povo feio que fodeu com ela.
E parece que vai continuar por mais tempo.
Pois nada de novo aparece no horizonte politico.
Sempre as mesmas caras batidas que lembram a fuleragem que queremos esquecer.
Os Barés sobreviveram a muita coisa.
Hão de sobreviver a esses malas também.

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