Manual contra abordagem de evangélico

Uma amiga saiu chapada da minha casa às seis da manhã e foi parar no terminal de ônibus da Cachoeirinha quando foi abordada por uma mulher de vestido longo, blusa fechada em um estilo bem rigoroso para o calor úmido que faz em Manaus.
Era uma evangélica do tipo que aborda as pessoas na rua inconvenientemente enchendo o saco com convicções religiosas que beiram a ignorância.
Falou que era uma mulher que bebia, se drogava, traficava, se prostituia e cometia assaltos para alimentar seus vícios e que conseguiu mudar sua vida quando “encontrou Jesus” através de uma igreja dessas que cobram dez reais pelo passe de descarrego espiritual.
Disse que sua vida havia se transformado, que agora estava completamente mudada e que vivia somente em nome da vida e graça do senhor.
Perguntou se a minha amiga chapada queria conhecer a igreja dela, uma igreja do tamanho do Maracanã que existe na Estrada da Ponta Negra.
Minha amiga respondeu educadamente “muito obrigado senhora, sou uma pessoa que trabalha todo dia, ganho a minha grana e a única coisa do que a senhora falou ai da sua lista que eu faço é beber e apertar um de vez em quando, eu não tenho currículo para ser evangélico não, minha senhora, eu estou bem, muito obrigado!”.
Adorei!

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