Cachoeira, Demóstenes Torres, Gilmar Mendes e Arthur exilaram o honorável Paulo Lacerda

Gilmar Mendes e Demostenes Torres estavam zangados porque a Policia Federal tinha prendido e algemado o banqueiro Daniel Dantas, pai do esquema da roubalheira das privatizações do governo FHC.
Todas as telefônicas do Brasil foram vendidas para ele por preço de banana.
A negociata foi de bilhões e bilhões.
Durante quase cinco anos em que Paulo Lacerda dirigiu – e refundou – a Polícia Federal, a PF teve, então, orçamento que jamais teve ou voltaria a ter.
Durante esse tempo mais de 5 mil operações foram realizadas, centenas de criminosos de “colarinho branco” foram presos, o PCC foi atacado em seu coração financeiro. Na Satiagraha, a PF, já sob direção de Luis Fernando Correa, dividiu-se. Uma banda trabalhou para prender Daniel Dantas e os seus. Outra banda trabalhou contra a Operação; com a estreita colaboração, digamos assim, de jornalistas e colunistas que seguem por aí.
Para parar as investigações no rastro da operação, e tornados personagens de reportagem da Revista Veja de 3 de setembro, o senador Demóstenes Torres e Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), denunciaram: tinham sido grampeados pela Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, dirigida por Paulo Lacerda.
O juiz Mendes, em companhia de outros ministros do STF, foram ao Palácio do Planalto “chamar o presidente Lula às falas”.
Fizeram o delegado Paulo Lacerda, diretor da Abin depor Comissão Mista das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional diante de uma dezena de parlamentares.
Sorrateiro, quase sem ser notado, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), ex-secretário de Segurança Pública de Goiás, aproxima-se de Paulo Lacerda e diz:
– Eu o conheço. Sei que o senhor é um homem sério e, com certeza, não está envolvido com estes fatos, com grampos. Estou aqui pessoalmente para lhe prestar minha solidariedade e demonstrar o meu apreço…
Naquele dia, a estrela da comissão foi o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Virgílio perguntou a Paulo Lacerda se o ministro da Defesa, Nelson Jobim, tinha mentido ao dizer que a Abin possuía “equipamento de escutas”. Lacerda pediu ao senador para “fazer a pergunta a Jobim”.
Durante o interrogatório para humilhar Paulo Lacerda, Arthur Virgílio Cardoso com um tom avermelhado na pele bradou: disse não ser um “preso”, nem estar “pendurado” num pau-de-arara. E que Paulo Lacerda não estava “numa delegacia” e, sim, numa sessão do Congresso. Como acusado.
Bem ao feitio pseudo indignado do Arthur.
Paulo Lacerda seria temporariamente suspenso de suas funções; depois, sob intensa pressão política, seguiu para o exílio.
Por quase dois anos e meio, com a família junto, Paulo Lacerda foi Adido Policial na embaixada do Brasil em Portugal.
Tudo amplamente divulgado pela revista Veja e pelo Jornal Nacional de Rede Globo, todos cúmplices na tentativa de golpe contra um presidente eleito pelo povo brasileiro.
Isso foi uma conspiração contra a republica brasileira.
Agora esses bandidos desmascarados pelas gravações feitas pela PF estão soltos por ai.
O Carlinhos Cachoeira único preso.
Demóstenes Torres só vai perder o mandato e olhe lá.
O Gilmar Mendes continua ministro do STF embora menos arrogante com o rabo preso.
O Arthur quer ser prefeito de Manaus depois de ter perdido uma eleição para o senado.
O áudio dessa armação criminosa nunca apareceu.
É a vida que segue.

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