A herança urbana da favela Manaus


Manaus começou a ser urbanizada pelos portugueses. No século XVII, na Belle Epoque, sofreu influencia francesa e inglesa.
O centro antigo da cidade obedece ao padrão que se concebe uma cidade.
Tem galerias pluviais próprias para uma cidade plantada em uma região que tem chuvas torrenciais como a nossa. Tem esgoto, saneamento básico que dura até hoje.
Possui quarteirões projetados, praças que no século XVIII já tinham iluminação.
Com o advento do Distrito Industrial e o inchaço da cidade ela sofre uma brutal desordem urbana.
A cidade a partir do Coroado é uma favela no conceito do que se chama favela.
A cidade não tem saneamento básico.
A cidade é um esgoto só.
Graças à indústria da invasão patrocinada pelos caciques políticos que dividiu a cidade em dois.
Metade dessa invasão fica com os colegas do rei e famílias privilegiadas para construírem seus condomínios fechados.
E parte aos degredados da zona leste que sequer tem esgoto.
Aliás, o Parque 10 não tem esgoto também.
A bosta de todos os condomínios da área é lançada no Mindú.
E ainda reclamam do cheiro.
Ou quando elas batem no vidro do carro quando o Mindú transborda.
O grupo que está no poder a trinta anos afavelou a cidade a um ponto sem volta.
Manaus teria que ser derrubada e construída novamente.
A incompetência, a corrupção, o rouba e não faz, avacalhou a cidade.
Tem a contribuição da cultura cearense e nordestina que invadiu a cidade e é chegada a um puxadinho.
Mas por ausência do estado que isso acontece.
Manaus tem cara de puxadinho.
Basta sair da proteção dos condomínios mais ou menos pra ver.

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