A "arte do insulto" do humor escroto


Quem consegue rir de bullying consegue rir desse tipo de humorista que anda empestado o stand up saturante.
As piadas são tão escrotas que só rindo.
A apelação que os caras fazem ainda tem repercussão porque tem idiota que acha que é inteligente.
Ofensas contra mulheres, negros, índios, gays, deficientes físicos ou qualquer coisa que possa parecer indecente ou ofensivo virou “coisa de cara cabeça”.
O bullying no atacado dito em voz alta e com cinismo anda dando dinheiro.
Virou comédia stand up.
Essa merda de valorizar o que é banal e preconceituoso começou quando o Lula ganhou a eleição para presidente do Brasil de um cara representante da elite financeira e intelectual paulista que estudou em Harvard.
Ser operário, nordestino, pobre, cabeça chata, analfabeto funcional, cachaceiro, sem dedo, enfim, qualquer coisa serve para ofender e diminuir o inimigo.
Falar frases preconceituosas, ser politicamente incorreto virou genialidade.
O imoral, banal, fútil e apelativo virou coisa de quem tem opinião.
Nessa onda nasce o que se chama de “humor escroto”.
Que acha que pode tudo.
Pode jogar merda no ouvido de todo mundo para parecer moderno.
Que nem o idiota do Rafinha Bastos que foi impedido pela justiça de tocar no nome da APAE e de crianças excepcionais fazendo piada com a dor dos outros.
Vá se fuder essa gente que acha isso humor inteligente.
Essa canalhada sem cérebro ainda vai fazer as pessoas terem saudade do Dede, do Didi, do Mussum e do Zacarias que apesar de humor leso era saudável.

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