A ponte tem que atravessar


O manauara é um ilhéu.
Um oceano de Amazônia isola Manaus como se ela fosse uma ilha parada distante no meio de um mar verde.
Esse sentimento ilhéu se parece em qualquer lugar do mundo.
A fleuma inglesa.
A afamada solidão nova-iorquina.
A pavulagem parintinense.
E nós temos a nossa abençoada leseira baré.
Todo ilhéu tem pose de “tou nem ai”.
Faz cara de porta ou de cheirei côco para o mundo ver.
No fundo isso é só para esconder a curiosidade provinciana do ilhéu.
Um misto de orgulho e complexo de vira latas.
A gente se acha, mas se desfaz.
A grande vantagem de ser ilhéu como o manauara, reside no fato de a gente ter o poder de se reinventar.
Basta querer.
A elite baré é que não deixa o novo entrar.
Manaus tem uma casta que se apoderou do poder e dos destinos desse povo de uma forma jegue.
Essa elite é provinciana.
Ela é prostituta e prostitui.
Enquanto o povo de Manaus não se livrar através do voto desses ladrões cafonas parados no tempo da roubalheira, do cordão de ouro, da lancha, da periguete barata loira, esquema ladrão do dinheiro publico que nem classe tem, Manaus vai ser essa ilha de infortúnio.
O povo é massa.
A elite é uma praga jeca e está no poder há 25 anos.
Essa escola politica fundada pelo Boto Tucuxi, que formou Amazonino, que formou Alfredo Nascimento, Eduardo Braga, Omar Aziz, Robério Braga e de tabela essa corja de políticos jacú ladrão de quinta grandeza, a alma manauara estará aprisionada.
Se o deputado Praciano resolve de vez se candidatar a prefeito para tomar dos galerosos a prefeitura de Manaus, a galinha dos ovos de ouro deles, o povo de Manaus tem chance de sair da lama em que vive.
E só assim, talvez, mandar para casa esse infortúnio do processo civilizatório baré.
O correto é que fossem para a cadeia.
Mas ninguém pode ter tudo.

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