O elitismo paulista contagiou Ipanema


Há uns meses atrás moradores de Higienópolis, bairro de classe média alta paulistana, berço dos tucanos e ocupada pela comunidade judaica, fez campanha contra a construção de uma estação do metrô na região do bairro.
O discurso elitista dizia que a estação atrairia “gente diferenciada” para o bairro.
Agora isso virou moda.
Pegou até na “progressista” Ipanema, disque.
Espia isso.
Cerca de 150 pessoas foram ontem de manhã à Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, zona sul do Rio, para protestar contra a instalação de uma estação de metrô no local.
Segundo Grace Fabor, uma das organizadoras do protesto, a estação é um gasto desnecessário e prejudica o sentimento de bairro gerado pela praça.
“Sentimento de bairro” é uma ova.
Isso é elitismo puro.
Se bem que o Leblon e Ipanema são elitistas mesmo.
Essa áurea de modernidade e mente aberta é só para inglês ver.
Eles odeiam o Lula pelo mesmo motivo que os paulistas odeiam.
Preconceito de classe.
Se dependesse de grande parte dos moradores de Ipanema e Leblon eles destruiriam os tuneis que levam a zona norte.
As favelas do Cantagalo, Vidigal, Rocinha, Pavão e Pavãozinho poderiam ficar porque apesar dos assaltos, é lá que ficam as bocas de drogas e também por causa da mão de obra escrava que mora nelas.
Se não onde eles iam arrumar cozinheiras, babás, porteiros, traficantes tudo a mão?
Sentimento de bairro de cú é rôla.

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