Thanks, Clara Claus pela Rosa e o Deprê


Mesmo um cara que se diz ateu como eu tem que agradecer a alguém quando a vida dá uma aliviada. Quando ela te sorri embora você não mereça, dê presentes e bálsamos para atravessar esse vale de lágrimas que é a vida. Este ano recebi dois presentes direto do céu, delivere divino, mesmo sem eu conscientemente ter pedido. Do nada, do meio do breu me aparece a Rosa para alegrar meus dias rabugentos e iguais. Devo isso ao destino e a Lú do Galvez, minha amiguinha, que sem sentir trouxe a rosa que faltava na minha festa e que pode ser a rosa do meu caixão, de tanto que ela consegue mexer comigo. O Deprê é um cão da raça beagle que entrou na minha vida para substituir o Tupã, meu amado american stardfordshire, que eu deixei morrer afogado nas águas do Rio Negro. O Deprê foi jogado de alguma forma nas ruas, depois de ter sido amado por um dono que de alguma forma o perdeu. Chegou sofrido, mas agora está bacana, esperto e vivo, enchendo de sol a mim, a Rosa e aos meus amigos, com seu estilo entrão e confiado, embora para compensar ele encha a casa de côco e de urina, demarcando território porque eu insisto em não querer castrá-lo. Hoje meus dias vai do céu ao inferno e para mim essa é a única forma de permanecer vivo de fato. A vida sem emoções não é vida e emoções baratas nem no banco de trás de um carro qualquer.
Portanto, obrigado a Clara Claus, ao Papai Noel, ao Meishu-Sama, aos Orixás, a Deus, a Alá, a Buda e ao meu querido São Jorge da Capadócia, protetor dos fracos e dos oprimidos. Feliz restinho de ano e que isso permaneça até a próxima esquina.

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