Delírio paranóico de sequelado xenófobo II


O Obama é um grande vaselina. Que negão safado. Fez uma media acabando com o embargo covarde e ineficiente a Cuba e agora vai construir bases militares na Colômbia de olho na Amazônia. Dessas bases eles podem voar em caças sem escala até a Ilha de Marajó no Pará e até o Mato Grosso do Sul, cobrindo toda a extensão da Amazônia Legal. Os USA reativaram a Quarta Frota da Marinha de Guerra, que se encontrava desativada desde o fim da guerra fria. Afinal os cucarachos do sul não tinham como reagir ao controle político da maior e mais armada potencia atômica do mundo, pensavam eles, portanto está tudo tranqüilo no nosso quintal. Esses foram os eventos que deflagraram os meus delírios paranóicos, e de acordo com eles, existem vários motivos para a reativação desse aparelho de guerra.
Motivo um. A Venezuela, um dos maiores fornecedores de petróleo para os ianques, com o Hugo Chaves no poder, mantém uma política antiamericana, insuflando outras republicas bananeiras a fazê-lo. Anda comprando AK-47 da Rússia para derrubar os helicópteros Apaches ianques armados com mísseis. As crianças palestinas tentam com baladeiras e fundas, sem muito sucesso. Com a desculpa de combater o narcotráfico e as FARCS na Colômbia, o presidente Uribe, maior baba ovo da política externa gringa na região, vai provocar o Chaves, ele engole e reage, ai entram os porta aviões e os marines americanos para proteger seus aliados, através do Caribe, e das bases que tem no país colombiano, fincando a primeira bota na Amazônia, alvo principal, e de quebra, pressiona a Venezuela com sua imensa reserva de petróleo. O Chaves convidou a Marinha Russa para dar um passeio pelo Caribe, pegar um solzinho, os russos são muito pálidos. O convite foi prontamente aceito, lógico, afinal, na crise da Geórgia, os americanos entraram com navios de guerra no Mar Negro, em uma clara provocação aos russos. Eles vêm para dar o troco. Já chegou ao Caribe o imenso porta aviões “Pedro, O Grande”, o maior da frota russa. O cenário está ficando bom para uma guerra relâmpago e intervenção longa.
Motivo dois. O governo Lula através da Petrobrás descobriu reservas imensas de petróleo fino, de primeira, no pré-sal brasileiro, no Oceano Atlântico Sul, que os ianques afirmam categoricamente ser quintal da casa deles. Esse é um grande motivo, e todos nós sabemos o que eles são capazes de fazer por petróleo. Vide Iraque. A cultura americana do “todo homem precisa ter um carro”, é construída nessa verdade inventada que cheira a gasolina e é a principal causa do aquecimento global, não o desmatamento na Amazônia, como dizem alguns ambientalistas pilantras.
Motivo três e que desencadeou a fome americana de ocupar de vez o que ela acha que é seu quintal. O capitalismo selvagem, respaldado na filosofia neoliberal, quebrou que nem o Muro de Berlim. A gandaia das instituições financeiras, que há anos chafurdam na grana do mundo todo, sem produzir um prego sequer, vivendo só do vampirismo da especulação, parece estar com os dias contados, para o pesar da Miriam Leitão, do Diogo Mainardi e do Arnaldo Jabour, que juravam até ontem que o capitalismo era o moderno e que o socialismo era coisa de chato retrogrado. Privatizaram o lucro e agora querem socializar o prejuízo.
Motivo quatro e principal motivo. No caminho para o pré-sal, no mar do sudoeste brasileiro, com o argumento de que só vão fazer pesquisas, a Quarta Frota resolve fazer uma visita amiga a Amazônia, só para ver como andam as coisas no quintal ainda virgem. Pegam uma onda na Pororoca para economizar gás, vem surfando pelas águas barrentas do Rio Amazonas até Manaus. Enquanto isso, na Raposa Serra do Sol, “missionários” americanos e ambientalistas entreguistas que já estão entranhados na região há décadas, catequizando os índios, dizendo que eles têm direito a ter uma nação livre e coisa e tal, inclusive, denuncias do ultimo indigenista brasileiro Orlando Villas Boas, nos idos de 1966, já constatava que índios mais “espertos”, eram levados por “missionários” para os USA, para aprender inglês, passar por lavagem cerebral e voltar com discurso de independência do Brasil, fazendo a cabeça dos outros índios com esse discurso, pregando a criação de nações dentro de nações, como na Servia e Montenegro, que vivem guerras civis intermináveis por motivos étnicos e religiosos. Eles criam uma situação beligerante, de guerra, por esse motivo entra a ONU (leia-se USA) para “ajudar” no conflito e para justificar uma futura intervenção, em nome da independência dos povos. Isso já está acontecendo. Como a Quarta Frota não tinha nada para fazer mesmo, e estava por perto, resolve ficar por mais tempo na região para “colaborar” e por ordem no galinheiro.
Com a ajuda prestimosa das ONGS, que já fizeram o mapeamento completo da Amazônia com sua riqueza mineral e farto material biológico, e claro, contando com todo o apoio de jovens pesquisadores brasileiros, loucos para trabalhar diretamente para as potencias do hemisfério norte, os ianques aproveitam para montar as estruturas de dominação completa. Criam universidades de primeira que só a grana gringa pode montar, nas quais pesquisadores e ambientalistas vão se esmurrar para entrar, porque a bolsa e a estrutura vão ser excelentes. Os ianques olham para o governo cucaracho bananérico brasileiro e perguntam “royalties ou bala?”. Claro que royalties, bala dói, e é de grosso calibre, mano. E vão ficando que nem no Panamá, que era para eles terem saído a mais de dez anos. E tem mais, a Amazônia é “patrimônio mundial”, portanto, casa da mãe Joana, e quem têm mais bala fica de galo.
Por conta desses delírios, acho que preciso aumentar a minha dose diária de Lexotan ou de Demerol, pois, se não passar, vou entrar para o movimento Neofacista Ambientalista, que apregoa que na possibilidade dessa invasão acontecer, por pura falta de poder de fogo para reagir, a idéia é partir para a solução final. Desmatar e tocar fogo em tudo, não deixar nenhuma arvore em pé, fazer churrascão com todos os animais que for encontrando pela frente, botar pra correr tudo que é índio Macunaíma filha da puta, ir comendo todas as caboquinhas que pintarem, para não sobrar uma virgem para gringo pegar, catar todo ouro e diamante que puder e ir morar no altiplano boliviano, para ver o circo pegar fogo do alto porque é mais fresquinho, e ficar esperando para ver se a profecia Maya sobre o fim dos povos em 2012 é verdadeira. O fim da civilização deles eles acertaram. E ficar o restinho da vida que resta só de brisa e farinácea boliviana, niilistamente esperando o fim.

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