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Mostrando postagens de maio, 2008

A Amazônia vale 50 bilhões de dólares, com nós dentro.

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Relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informa que o empresário sueco Johan Eliasch, consultor do primeiro-ministro inglês Gordon Brown, avaliou que poderia comprar toda a Floresta Amazônica por 50 bilhões de dólares, de acordo com reportagem do jornal "O Globo" que aproveitou para culpar o Lula disso também. Eliasch fez a declaração para estimular empresários ingleses a comprar ou fazer doações para a aquisição de terras na Amazônia. A Polícia Federal e a Abin investigam o suposto envolvimento do empresário com a compra de 160 mil hectares de terra no Amazonas e no Mato Grosso. Ao ser informado do relatório, o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse estar "chocado" e prometeu apurar a história. Já o presidente Lula disse que "o mundo precisa entender que a Amazônia tem dono e o dono somos nós, brasileiros". Lula questionou as condições de países desenvolvidos, mais poluidores, para discutir o tema. "Os países que são respon

Adestramento de ambientalista criado em cativeiro.

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Acabei de chegar de uma festinha neo-ritualística inpaica, onde comi bolo de maconha, fumei grão-de-bico e enchi a cara de leite de soja. Nesse estado de transe e plenitude, parecendo o estado neo-daimista, me veio à cabeça a idéia. Para quê estaria vindo para a Amazônia essa enxurrada de ambientalistas criados em cativeiro com suas meias verdades formadas nos cafundós das escolas piracicabanas. Claro que parte veio de Piracicaba mesmo. Como neo-idiota que sou, me veio à idéia neo-paranóica de um grande complô gringo, formando estúpidos piracicabanos neo-ambientalistas para neo-preservar a Amazônia para eles (os gringos, claro) chegarem depois e dar um craw. Lembrando que todos são discípulos inocentes do grande muso neo-amazônida e teórico do “A Antártida é aqui”, portanto somos pingüins, Philipio Franchise ou coisa que o valha. Eu, se fosse o Clodovil Hernandez deles mudaria o uniforme bermuda caqui neo-texana caipira e suas camisetas neo-hippies com frases e cores clichês e suas moc

Permitir-se sentir dor não significa virar Emo

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Tudo bem que eu chorei pacas com a morte do Tupã, o único ser humano que me inspirava respeito. Mas a dor passou. E parar de sofrer é o caminho inevitável para não virar Emo. O movimento derivado do hardcore, com harmonias prolongadas com letras e músicas chorosas, se origina no movimento musical punk de Washington DC, com um lirismo musical maior que o habitual. O nome Emo vem do termo inglês emotion. Apartir dai surgem várias versões pejorativas sobre o surgimento do movimento. Emo, do francês emo-fif, significa biba emotiva. Há também fontes que afirmam que vem do latim emossae, ou seja, "sem genitália". Emos são exatamente o cruzamento de homossexualismo com música punk, em perfeita harmonia. Emos existem desde os primórdios da civilização, com as primeiras marcas em cavernas terem sido encontrados milhões de anos. A única diferença é que agora, ser emo está na moda. Emo é a sigla de "emotional Hardcore". Ou sigla de Eu Masturbo Outros, ou ainda de Eu Melo Ovo.

Permita-se sentir dor

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No Japão não é comum e nem educado sofrer a morte de um familiar. É feio chorar num funeral. Deve-se sentir que isso é um alívio, um orgulho, e muitas outras culturas semeiam a mesma linha de pensamento. Perda não deve ser chorada, e sim celebrada. Mas por que será que a gente sofre tanto quando perde alguém ou alguma coisa? Perdi meu grande companheiro Tupã, um cão lindo e amigável. Morreu afogado no Rio Negro e até hoje carrego essa culpa. Tenho que vivenciar essa dor, essa perda. Por que muitas pessoas choram quando perdem o emprego que era a única garantia na vida? Depois de despedido, tem homem que bebe até cair, e isso sempre termina em choro. E choro de homem é tão triste, tão sentido, do fundo mesmo. E mulher, nem se fala. Chora até dormir inchada e acordar com os olhos escondidos em alguma dobra do rosto. É um outro tipo de perda. Conheci uma moça-mulher que eu tenho certeza que seria uma grande amiga por uma vida inteira, mas só o fomos por três curtos meses.