Pelo direito de dar um pum

A sociedade humana moderna volta e meia se depara com dilemas que a coloca na posição de Deus, com poderes de vida ou morte sobre toda a espécie de vida na terra. Reza a lenda que acabamos com mamutes, bicho preguiça-gigante, etc.
Durante a guerra fria, travada entre os USA e a extinta URSS, o comichão muitas vezes coçou o dedo dos poderosos dos dois países, para apertar o botão vermelho que deflagraria o holocausto nuclear.
O fato de a raça humana estar atualmente no topo da cadeia alimentar, às vezes provoca uma certa acrofobia (medo paranóico de altura), que gera um pití geral, uma síndrome de Nero (que nunca sabia se cremava ou se dava pro bofe), oriunda do mito de ter extrapoderes para acabar com todo o planeta. Puro delírio nérico.
A questão ambiental provocou uma espécie de nova síndrome, um novo mito, o tal de “aquecimento global”. A imprensa mundial está adorando anunciar apocalipticamente, evangelicamente, o novo fim dos tempos. Ainda bem que os profetas midiáticos das redações falam no fim só daqui a cem anos e talvez, sem anus.
Os news chatos, os afetados pelas profecias apocalípticas, quase que por um modismo, invadem as conversas de boteco, repenicando esse blá, blá, blá de fim do mundo. A nova onda histérica.
Já existem duas correntes new evangélicas apocalípticas. O New Hippie Ambiental versus o Neo Nazista Ambiental.
O Neo Nazista quer passar o rodo na selva pra acarpetar tudo, pra ficar que nem na Inglaterra. Tudo gramadinho, bonitinho e sem mosquitos pra torrar.
O New Hippie Ambiental chega ao absurdo de achar muito predatório o fato de alguém soltar um pum porque a emissão de gases afetaria a camada de ozônio.
As minhas amebas, coitadinhas, que resistem bravamente a tsunamis diários de cerveja, devem achar essa discussão um porre. Eu também.

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